terça-feira, 10 de agosto de 2010

Caldas Novas-Go


A origem das águas de Caldas Novas remonta a 600 milhões de anos quando um vulcão, hoje extinto, ainda expelia lavas incandescentes, cinzas e gases. Esteve em atividade por milhares de anos até se extinguir completamente. Com o passar do tempo, a erosão provocada pelas fortes chuvas e pelo vento, foi corroendo as bordas da cratera até aterrá-la completamente.


O calor e a grande pressão interna dos gases acumulados abriram rachaduras na base da montanha e por elas eram expelidos vapor d'água formando "geisers". Com a diminuição da atividade vulcânica e da pressão dos gases internos, os jatos de vapor também diminuíram e finalmente passaram apenas a jorrar água quente pelas trincas nas rochas em três locais distintos, distantes alguns quilômetros uns dos outros: Caldas Velhas, Pirapitinga e Caldas Novas.


Somente em 1722 é que estas águas quentes foram descobertas. Quem as encontrou foi o sertanista Bartolomeu Bueno da Silva, filho do bandeirante Anhanguera, que procurava ouro e pedras preciosas. Não encontrou os tesouros desejados mas descobriu as fontes termais de maior vazão em todo o mundo!

Hoje, a cratera do vulcão é a Serra de Caldas; Caldas Velhas formam as fontes do município do Rio Quente, compreendendo o complexo turístico da Pousada do Rio Quente; Pirapitinga é onde se encontra a Lagoa Quente e Caldas Novas deu nome à cidade da qual estamos tratando.

O Lago Corumbá

O Lago Corumbá, sendo um dos melhores locais para praticar esportes náuticos, também é um local com natureza abundante proporcionando um passeio ecológico maravilhoso de barco, lancha ou Jet-Ski.
O Lago Corumbá, que abastece a Usina Hidroelétrica Corumbá I, de Furnas Centrais Elétricas, começou a ser formado em setembro de 1996. A cota (altura) máxima que o lago pode atingir é de 595 metros em relação ao nível do mar.
O perímetro do Lago de Corumbá é bastante recortado. Para circular todo o lago, uma pessoa teria de andar mais de 100 Km. A parte mais profunda do lago está próxima à barragem e atinge 90m de profundidade. Há lagos que demoram até três anos para voltarem a encher. Espera-se que o Lago Corumbá sofra alterações de no máximo 15m, na seca mais severa, ao passo que outros reservatórios chegam a perder até 25m.