Dique do Tororó
O Dique do Tororó é um dos mais famosos e belos cartões postais de Salvador. Construído pelos holandeses, no século XVIII, com um espelho d'água de cerca de 110 mil metros quadrados, o local sofreu sucessivas reformas com o passar do tempo. Em 1998, durante uma dessas reformas, o ponto turístico ganhou novos equipamentos de esporte e lazer, anfiteatro, centros comunitários e restaurantes, além de doze esculturas de orixás assinadas pelo artista plástico Tati Moreno.
Monte Recôncavo
Na cidade de São Francisco do Conde está o mirante natural do recôncavo, de onde, mesmo a quilômetros de distância, avista-se a cidade de Salvador e alguns dos pontos mais belos da Baía de Todos os Santos. A Igreja de Nossa Senhora do Morro, construída entre os séculos XVII e XVIII também motiva a visita. Ponto mais alto do município com cerca de 180 metros de altura, o monte não é procurado apenas pela paisagem que proporciona, mas também pelo ar puro que circula em seu topo. Como chegar: Seguir pela BA-522 de São Francisco em direção a Candeias por apenas 2 km.
Parque Ecológico de Baiacu
O Parque Ecológico de Baiacu, situado no distrito de mesmo nome, oferece dois atrativos de grande relevância cultural: a terceira igreja do Brasil, Igreja do Senhor de Vera Cruz, construída no século XVI, que se encontra atualmente em ruínas, e, logo ao lado, as vistosas “gameleiras”, também conhecidas como iroko ou lôko. São árvores sagradas no candomblé, cujas raízes se confundem com os alicerces do templo. Este, por sua vez, mantém sustentação por estar apoiado nas copas das árvores. Os passeios ao lugar duram em média uma hora. O acesso às ruínas da Igreja é feito através de trilhas, por dentro da mata atlântica. O parque está situado na contracosta da ilha de Vera Cruz, com acesso por estrada asfaltada, a 6 km da BA-001, em direção ao pequeno povoado de Baiacu.
Jardim Botânico de Salvador
Localizado perto do Hospital São Rafael, o Jardim Botânico de Salvador, ainda é desconhecido para a maioria da população da cidade. Ocupando 17 hectares o local leva o nome de Mata dos Oitis, por abrigar a árvore nativa, Oiti da Bahia, planta centenária que cresce bastante quando criada em um largo espaço. O local é o resultado de um reflorestamento acontecido desde o ano de 2002. Antes de ser inaugurado em 2004 como Jardim Botânico de Salvador. No local, existe o espaço Étno Botânico, ambiente reservado para plantas que são utilizadas no culto afro. Através de uma pesquisa feita juntamente com os 2.883 terreiros do Estado filiados à Federação Nacional do Culto Afro-Brasileiro, identificaram as árvores consideradas divinas. Foram identificadas algumas plantas que são utilizadas para banhos, para chá, diabetes, mal olhado como o Pau-ferro, Maria Preta, Licônia, Aroeira, dentre outras. Em época, em que os ventos estão fortes e a chuva caindo a todo o momento, não é permitido andar pelas trilhas (a trilha só é permitida para pessoas a partir dos 15 anos).
Além de tantas espécies, o Jardim Botânico conta com o Herbário Radam Brasil, considerado um dos sete mais importantes do Brasil. Inspirado no Projeto RADAM BRASIL ocorrido durante a ditadura militar até o final da década de 70, o projeto previa levantar todos os recursos naturais brasileiros por imagens geradas por um radar. O herbário local, que se apresenta como uma espécie de “museu das plantas” é composto por 55 exemplares já catalogados e mais alguns já em processo de desidratação para serem catalogados. As plantas passam por três estágios até chegar ao herbário. A planta chega com folha, flor e fruto passam pela estufa para secar, na segunda fase, a planta vai para o freezer para ajudar a matar alguns pequenos bichos que ainda persistem e por último vai para o herbário em uma temperatura baixa para conservar sem umidade com o nome científico, local e data que aquela “mecha” foi retirada. Horário - 08:00 às 17:00 | Local: Jardim Botânico de Salvador, Av. São Rafael, s/n – São Marcos | Tel: (71) 3393-1266.
Elevador Lacerda
Inaugurado em 1873, o Elevador Lacerda é um dos mais famosos cartões postais de Salvador. Ao longo de seus 72 metros de altura, esse imponente monumento, faz uma homenagem ao seu idealizador, Antônio Francisco Lacerda. Construído para melhorar a ligação entre as cidades alta e baixa, que antes era feita através das ladeiras e de bondes puxados por burros, o Elevador Lacerda traz um fato curioso, duas de suas quatro cabines passam por dentro de uma rocha. Em 2002, o Lacerda passou por uma grande reforma, trazendo muito mais conforto e modernidade para seus visitantes. Agora, muito mais bonito, o elevador traz pisos e paredes de granito, catracas eletrônicas e um belíssimo jogo de luzes coloridas que dão um toque muito especial à noite da capital baiana.
Plano Inclinado Gonçalves
Inicialmente conhecido como “Guindaste dos Padres”, o Plano Inclinado Gonçalves, criado pelos padres jesuítas no século XVII, fazia o transporte de veículos puxados a cavalo, cargas e materiais usados, exclusivamente, na construção do Colégio dos Jesuítas. Somente em 1889, foi remodelado para usar um cabo e transportar passageiros a pé, como o grande elo entre a Cidade Alta e a Cidade Baixa. Em 1910, as antigas manivelas são substituídas pelo sistema elétrico, conferindo mais eficiência ao bonde. A 70 metros do nível do mar, o Plano tem lotação máxima de 36 passageiros e suporta um peso de até 2,7 toneladas. Em 1998, o bonde, também conhecido como “Charriot”, sofreu mais uma reforma, como ferramenta de suma importância que é para a revitalização do Centro Histórico e do bairro do Comércio, de Salvador. Ainda hoje, o Plano Inclinado Gonçalves funciona como meio de transporte barato, cômodo e confortável entre as duas partes da cidade. Uma simples visita ao lugar remete o visitante aos tempos do Brasil Império e encanta pela geniosidade desta obra-prima da engenharia secular.
